Megalópole
Sou como aço, ferro, cobre
Existo como papel, papiro nobre
Traço meus caminhos complexos
Por entre meus dedos, acho meu nexo
Construção que se derruba e se constrói
Coração melindroso, pulsa e dói
Tijolo por tijolo se fundi num só
Vidas conjuntas ligadas num único nó
Nó de marinheiro, nó de teia
Cada parafuso, cada pulsar de veia
O sangue passa, a emoção vive
Externaliza a alma inclusive
Sou como rocha, pedra valiosa
Diamante em sua forma mais criteriosa
Difícil de lapidar, fácil de compreender
Megalópole por toda vida, hei de ser
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